Esse foi um dos mais difíceis até agora, um verdadeiro desafio encontrar 200 palavras e montar um texto que fizesse algum sentido… Mas está aí o resultado! Tenta também, é muito bom ver o resultado no final das contas 😉

 

Ora essa… assistimos a uma atração incrível agora, um importante acontecimento. Imagine um ego astronômico, alguém egoísta até o osso, implicante e arrogante – insuportável. Esse era o Álvaro: o importúnio encarnado em um universitário azucrinante. Um encosto, uma úlcera, uma agonia eterna atrapalhando as aulas.

Era insistentemente invasivo e inconveniente, apelidando os amigos e interrompendo as aulas em anedotas estúpidas e estapafúrdias. Achava-se inteligente e esperto, amava arrotar abastança e ostentação. Estacionava o Audi azul arrogantemente e andava empinado… Era oportunista e ausente em afazeres escolares. Aparecia à aula atrasado e ia embora antes. As aulas eram um inferno! Éramos assiduamente incomodados e angustiados. Evitávamos esse encosto invariavelmente e ele insistia em aporrinhar os estudantes.

Isso até ontem, o último assédio, enfim! Estávamos almoçando e ele estava ali andando aceleradamente, estranhamente irritado e aparentemente apavorado. Umas estudantes enraivecidas avançaram até ele e o atacaram atirando ovos enquanto ele escapulia urrando em ódio e infâmia. Afinal, o infortúnio o apanhou! O ensejo? Ele, abusadamente, as ofendeu amiúde, impondo-lhes o apelido “aves escandalosas” e assobiando ironicamente enquanto elas apenas andavam ou alegravam-se atabulando. Ele assim agiu ininterruptamente até ontem. Aprendeu essa aula especial, Álvaro? Essa é a última ofensa ocorrida aqui! Acanhamento é ouro, amigo…