Defina em um parágrafo: “o que é o futuro”?

Ele não me pertence, eu não o conheço e não tenho nenhum poder de interferir em sua construção, embora seja presunçosa o suficiente para achar que sim. Ele me assusta e, por isso, sou tentada a adivinhá-lo, a intuí-lo, a desenhá-lo com cores ainda não inventadas e, dessa forma, criar a ilusão de que posso ter controle sobre ele. Ele ainda não chegou e, no mesmo instante em que chegar, deixará de ser o que é e, logo em seguida, será o seu avesso. Ele não é meu e nem é de ninguém, mas tem cada um de nós em suas mãos. Somos dele.